terça-feira, 29 de novembro de 2011

(Recebida a 12/11/2006 - nomes de pessoas e animais alterados)


Concentra-te um bocado. Sei que não andas bem e necessitas fazer isto mais vezes. 
Não ouças! Não faças! Permanece quieta!
Apenas trabalha e esforça-te. O teu dia vai chegar, só com o teu trabalho.
Não o percas, não agonizes e não tenhas fome ou sede.
Não emprenhes pelos ouvidos.
Não cries ansiedade, não durmas. Estou aqui.
Pede-me e fala comigo.
Não sou um anjo de coisas!!! Sou um anjo de conversas, porque tu podes falar comigo.
Porque não falas então? Tu tens tempo!
Organiza-te e organiza-o.
Estuda. Dá tempo ao tempo.
Fica no trabalho apenas o tempo necessário para o que tens que fazer cada dia que passa.
Não, não és burra.
Estás “indisperta”. Inerte. Podes demorar mais em certas coisas, usar mais recursos, mas isso não é mau.
Faz o que puderes. Tudo a seu tempo. Lá chegarás.
Como sabes, não te posso falar dos outros como queres, apenas que apagues o ódio e o rancor.
Sabes como fazê-lo.
Não escutes, não ouças.
Todos têm o que é deles. O merecido, o pedido, o combinado.
As coisas, as pessoas, não mudam porque tu queres. A justiça não será feita no teu tempo, quando tu quiseres. Tudo tem o seu “timing”! Tudo tem a sua ordem.


Vai ao Reiki! Nunca fumes, não bebas e não comas porcarias.
Vai à ginástica.
Faz por ti! Lê muito. Aprende. Faz os vapores e joga xadrez. Saberás porquê.

Exercício:

Inicia-te com sol. Vai ao ar, cresce e aparece. Irás ser tu, por momentos. Concentra-te. Fecha os olhos, elimina os barulhos. Primeiro só isto. Com muita acção interna. Percorre todo o teu corpo por dentro. As veias, as artérias, todos vasos. Acorda, dorme e bebe água.




Exercício:

Faz ioga, tu própria, treinando posições duras e de desconforto. Concentra-te. Abandona o mal astral.




Exercício:

Corre, corre muito. Pára e ouve a tua respiração lá dentro. Fica a abrandá-la contigo. Com força. Corre ou esforça-te.

Exercício:

Deita água. Olha-a, toca-a com os olhos fechados. Pede por ela. Chama-a. Concentra-te. Sobe ao astral e pede para ver.

Exercício:

Sobe ao astral – fecha-te. Sem barulho. Cerra os olhos e vê-te lá dentro. Sobe uma escada, sobe, sobe. Tipo João e o feijão mágico. Passa as nuvens. Senta-te no jardim, vê relva. Senta-te.

ALÔ! Come! Desfruta de tudo. Tens a vida a teus pés. Não mintas. Aceita a vida, os outros, os génios, os maus… Olha tudo com segurança. Fala calma. Pensa. Fala devagar. Reage. Elimina essa preguiça! Mas não agonizes. Estuda.


Começa e acaba. Começa e acaba.
Propõe. Inova. Não tenhas ideias sem as concretizar.
Dá-as. Luta por elas.
Cumpre os teus compromissos.
Cumpre as tuas funções. Isso exige muito de ti
Eu sei. Mas foste criada para quê afinal?
Propõe. Propõe. Não tenhas medo de pedir, perguntar.
Muita coisa vai mudar. 
Faz por ti!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Lição

(Recebida a 18/04/2007 - nomes de pessoas e animais alterados)




Ana Luísa - carta dirigida a uma amiga chegada

Alma pequena de gente grande.
Faz-lhe ler este papel e pede-lhe, não, encomenda-lhe, uma sentença de vida, para que não durma, para que não morra, para que não adormeça.
Não sei se me vai entender, mas tu explicas…
Ana, Ana…
A tua vida tão desperdiçada.
Que poderes tu tens? Não sabes?
Tantos, tantos,…Eu sou para ti, neste momento!
Vive um pouco para mim, agora.
Todos somos um, logo tu és eu, o outro, aquele e nenhum.
Que vida tu bebes, então? Quem amas tu afinal? (E falo do amor físico, esse que vocês adoram). E que devem adorar! A vossa sexualidade é vossa, claro! Foi feita para vós! Para que a usem em proveito próprio. Não para que a usem sem razão!
Façam sexo por fazer, se ambos assim o quiserem! É físico! È uma sensação física para ser experimentada! Têm todas as ferramentas ao vosso alcance! Anticonceptivos, tudo! Deus deu-vos isso!  Façam  amor, se o virem de forma igual!
Ana, mas não jurem o que não está nas vossas mãos saber sequer se podem cumprir! Isso, Deus nunca vos deu, nem pediu!!!
Casar? O que é casar?
Mas vocês insistem! Não falo do casamento no papel. Isso são burocracias vossas, muito terrenas que não afectam nada, nem aqui nem aí para além das vossas carteiras.
Falo daquilo que vêm jurar sob pretexto de um Deus Ministro que vos obriga e impõe um decreto Lei!
O que juram vós perante um Deus que nada vos pede? Que a nada vos obriga? Que vos dá tudo?
Deus ensinou-vos através de muitas formas que se amem, agora, se respeitem e nunca mintam.
Deus está convosco na união e na separação, porque Deus és tu e se tu queres ou precisas de dar um desses passos, Ele também.
Ana, Ana, não procures ser o que não podes, ou desconheces!
Os povos mais avançados não casam, sabias? (Sabias que existiam? Ou pensavas que num Universo infinito vocês eram os únicos felizardos? Quanta pretensão vossa, não?) Amam a Deus mais que tudo o resto mas não casam.
Amam! Não temem!
Vivem, não se arrastam.
Por vezes, vivem até juntos, dois a dois, uma das “vossas” vidas inteiras. Mas porque querem, não porque juraram! Não é penoso para eles. Dura enquanto for agradável para ambos.
Isso, não vos é pedido nem dado!
O que procuras então?
Tu és tudo. Tudo o resto és tu!
Vive o momento e não desejes, do outro, mais do que podes alcançar em cada dia.
Queres ter filhos? Mas ter o quê?
Não percebeste ainda que os filhos são almas e as almas, como tu, não se têm como coisas?
Vocês dão luz a novos corpos e novas almas, mas  não vos pertencem. Estão apenas ao vosso cuidado, por isso cuidem bem deles e delas!!!
Que sentimento de posse, o vosso! Conheces algum animal na terra, que tenha crias e não as dê ao mundo depois de cuidar muito bem delas, de as proteger, educar, alimentar…
Conheces algum animal que reclame como seu, um filho?
Porque achas que és diferente?
Deus até vos deu mais capacidade para ver! E vós não vedes nada. Nada!
A história do amor, para vós, é brincadeira?
Quem ama, dá, minha filha!
Dá por si, pelos que ama, pelo mundo…
Há tanto filho que podes abraçar, como as manhãs de Primavera vos abraçam de cheiro e carinho.
Porquê ter tudo como se tudo fosse Eu – Meu?
Eu tenho, para vós, é sinónimo de eu como, eu faço, eu decido.
Vocês não decidem para vós próprios, castigam quem o faz e querem ter filhos, ter marido, ter tudo… ter, ter
Que tal optar por acompanhar durante algum tempo alguém…embalar… sorrir e dar ao mundo outra vez, aquilo que nunca foi vosso?
Minha filha, Deus está na tua igreja, na do Judeu, na tua casa, na igreja do muçulmano, na maçã, na flor, no cão, no passeio ao ar livre, porque Deus é a energia da tua vida, da minha e do Universo.
Em qualquer lado o encontras, porque Deus é tudo, é o fluído das coisas. É como se Deus fosse a água do mar e tu, eu, o mundo e o Universo, tudo aquilo que habita nessa água. Deus é o líquido, o plasma, o meio de transporte, a força!
Não é um privilégio pessoal teu ou do teu namorado.
Deus é a tua cabeça, a tua memória. O teu pensamento e o teu coração na sua forma pura, i.e. sem medo!
Então, porque não confias na tua cabeça e queres abarcar a vida que se desenrola à tua volta como asma (irrespirável e doente) e ainda por cima tens inveja do que não tens?
Filha, ter é matéria. Ter coisas, ter um casamento, ter um filho, é possuir! Uma forma grosseira de energia!
Dar um filho é Deus!
Deus dá-te e pede-te que dês!
Sê para Ti e serás para Ele.
 Tens que alterar todos estes conceitos. Só alterando os conceitos e a forma de ver tudo isto, consegues alcançar alguma paz na tua vontade.
Outro conceito:
Quem morre aí, morre apenas mais uma vez! Quando teve que ser, quando quis e porque era assim!
Quem sois vós, filha, para olhar com pena quem não tem, quem quer sair dessa vida, quem quer dar um salto diferente?
Tantos testes que Deus vos dá e que vocês chumbam todos os dias, apenas porque têm que encontrar uma culpa,  um culpado para terem pena, perdoarem e consertarem…
Nada disso é Deus, nada disso, Deus vos pede ou ensina.
O teu amado Jesus, foi um grande mestre que se ofereceu, como muitos outros para vos ir ajudar!
No entanto vocês amarram-no á ideia pavorosa de uma cruz eterna.
A essência do Jesus-água, fluído, puro, desvaneceu-se nas vossas cabeças doentias!
Muitas vezes o vejo a olhar para vós a sorrir!
Talvez tenha que voltar de novo noutra forma, para vos dizer que tudo foi percebido ao contrário! Tudo! Que as amarras são vossas, não dele, que ele amou como homem e como Deus. Que amar é bom quando não prende.
O Jesus homem, foi O homem. O Jesus Deus, tal como tu, tem poderes do céu.
A diferença é que ele evoluiu mais rápido. Chegarás lá um dia! Porque não?
Mas é necessário que vás fazendo por isso, já!
Ou terás muitas vidas ainda para melhorares…
O J.., é teu no amor, i.e. deu-te amor. Mas não te pertence como tu queres, nem tu a ele! Dêem-se apenas! Não se amarrem! Deus não é isso!!!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

...Mais conceitos e O Aborto!

(...cont.)


Outro conceito:


os dois opostos têm o mesmo tamanho, i.e., o mar e o deserto podem não ter a mesma área em Km², mas tem o mesmo tamanho em definição. Exemplo:  o feio e o bonito é uma criação humana. O feio não é mais pequeno nem maior que o bonito. Ou é uma coisa ou outra. Duas coisas opostas são iguais. Como uma pilha: para se manter, o + não é maior que o -, em conceito. Não é mais importante o pólo + que o -.
Logo, não podeis atribuir mais importância à vossa vida do que à vossa morte. A dimensão é a mesma. Vocês continuam na totalidade lá, presentes na vida e na morte, ora num estado ora noutro. Tal como a água.
E continua a ser uma decisão pessoal quer se morra sem hora marcada (a maioria de vós) ou quando o próprio marca hora para si mesmo. Porque quem morre sem hora marcada, na verdade já decidiu isso antes (mas isso é outro conceito mais avançado).
Então, Eutanásia é um nome feio para decidir uma mudança de estado físico para outro! Que peso tão negativo que lhe atribuem!!! A Eutanásia e o Suicídio são mudanças de estado (do sólido para o gasoso). A diferença é que a eutanásia é reflectida e o suicídio é desespero. O acto é o mesmo, a razão terrena, não!
A Eutanásia é uma decisão de alterar o estado, um pouco mais cedo porque se quer avançar mais rápido, o suicídio, é uma fuga do estado sólido porque alguém quer decidir algo por nós.
O suicídio implica penalização de outros. Há sempre alguém que penalizou quem se suicidou.
Meus amigos, não é com a eutanásia que têm que se martirizar e preocupar. É um acto de plenitude! De amor!
Martirizem-se com o suicídio! É um acto de medo!
Ajudar na eutanásia?
Sim; é uma decisão para si!
Levar alguém a cometer suicídio?
Não! Decidimos pelo outro! Não por nós!


O Aborto


É um suicídio, não um assassinato! É a consequência do medo, logo uma fuga! É um suicídio, considerando que todos somos Um!
Não gosto de falar em culpa, porque é um termo absolutista. Mas o aborto, é um acto sem culpa, no sentido em que se foge por medo e o medo é ditado por um mal social.
Não é importante medir, como vocês tanto querem, em que altura o feto é humano ( para os biólogos), com alma (para os religiosos). Isso não é importante. Nada mesmo! Imagina essa fase como se fosse o estado líquido da água, entre a vida (estado sólido) e a morte (estado gasoso).
A existência física, biológica não é implicativa de poder material, para nós todos.
Essa é a fase menos problemática. É a fase da passagem! (De estado).
E quando vocês deixarem de ver os filhos como algo que possuem, vão entender melhor. A fase de feto humano não tem oposto como tu. Não é Dual como tudo o resto no mundo! Logo não é “desse mundo”. Portanto… não se preocupem!
As passagens de estado são um “movimento” numa direcção e falando gramaticalmente, um movimento = VERBO. Um verbo é um acto; fazer algo. Há um salto de linha de um movimento para outra.
Atenção: abortar não é um verbo que se aconselhe porque, não se aconselham actos de prejuízo pois esses actos no outro, são-no para cada um também! Mesmo que para “ajudar”!!! Sendo o acto de abortar um suicídio, logo uma fuga por medo, não se aconselha ninguém a admitir medo para si.
No entanto, não se julga, culpa ou castiga quem decide ( i.e., o próprio). Como não se julga, culpa ou castiga quem comete um acto de prejuízo por medo!
Ajuda-se, sim, eliminando o foco de medo que levou ao verbo fugir e ao acto suicídio.
Na vossa conversa terrena, o aborto não deve ser penalizante física, nem emocionalmente, visto ser uma fuga por medo e o foco de medo (oposto dual do amor) não é pessoal, do próprio. É um medo imposto.
É evoluir, fazer com que quem aborta o faça em locais limpos e aconchegados com pessoas carinhosas (para que  não inviabilize o corpo de gerar novamente) e porque é uma porta para voltar a entrar e não para fugir. Pode ser parado o acto de abortar se se puder identificar quem o quer fazer e se se puder acompanhar.
É evoluir muito mais, eliminar o foco de medo que permite a fuga para tal.
Eliminando este e criando a outra oportunidade, o aborto desaparecerá.
O vosso problema é a eliminação do foco de medo. Este vem de todos vós.
Do poder económico mal distribuído, do poder relacional (sexual) que não se sabe usar e da má determinação de quem educa e acompanha os jovens.
Estas duas não são uma função dos geradores, dos que dão á luz, pelo menos só.
A educação deve ser feita por todos, sobretudo os mais velhos. Aqueles que já não podem gerar mas que têm vida cultural adquirida. Mas surge novo problema: poucos são os vossos anciãos que adquiriram sabedoria que valha a pena transmitir. Estão carregados de preconceitos sexuais (para eles o sexo é um tabu que deve ser evitado e não promovido com razão; os meios contraceptivos são a imagem de um demónio que não existe…enfim).
Só se pode dar o que se tem. Os mais jovens deviam poder gerar e os mais velhos acompanhar… (mas têm que começar uma aprendizagem social de raiz).
Os jovens geradores podem e devem estar presentes na vida da criança que geram, mas não como obrigação. A obrigação é dos mais velhos. Acontece que esse passo, ainda não é para vós. Deixai-vos estar como estão mas enquanto pais e educadores geradores, façam o vosso melhor pois não têm anciãos para essa tarefa. Sejam-no vós próprios. É uma dádiva. (Já avancei demais)
Esse planeta azul tem tudo, mas todos vós ainda têm alguma evolução pela frente. É assim! É a ordem certa!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Porquê??

É tão complexo e difícil saber o que é certo/errado (definição que talvez nem sequer exista)!
Quem fala sério, quem fala do que é importante...

Para mim tudo o que aqui vou dizer é muito importante. Foi-me dito a mim, para transmitir a quem quisesse ler e entender.

Não sei se "falo com Deus", se com Jesus, se com um anjo... não sei!
Sei apenas que alguém fala comigo, porque preciso e consigo entender.

Não queria fazer deste blog apenas mais um texto, mais um escrito, sobre coisas do "além", mas é provável que sejam mesmo do além.

Sem lucrar ou querer fazer negócio transmito o que "alguém" me enviou e pediu que divulgasse.

São textos que fui e vou recebendo em diversas alturas ou episódios da minha vida e em alguns deles, visto que falam em pessoas concretas e citam nomes (pois eram dirigidos a essas mesmas pessoas), optei por utilizar pseudónimos.

Muitos outros textos são de âmbito geral.

Espero que vos digam alguma coisa, como me disseram a mim.

Boa sorte sempre,

NO ESTADO GASOSO

NO ESTADO GASOSO

(Recebida a 21/04/2007)

Falamos mais uma vez, mais um dia. Devia ser sempre assim, com regularidade.
Não existe "a falta de tempo". Basta cumpri-lo com desejo e tudo aparece.
É a má vontade que te tira o tempo. A relatividade do tempo nunca esteve tão certa , apenas de forma contrária. Somos nós que o controlamos, não ele a nós.
Há duas formas de tempo: o físico, universal, imposto pelas leis da física e o metafísico, psicológico, abstrato; aquele que é!
Ambos se conjugam muito bem, vós é que não sabeis ainda como.
O "tempo" disso há-de chegar.
Mas podereis controlar o vosso tempo com pequenas coisas e aprender que ele existe para vós, na vossa cabeça e que cada um de vós tem o seu.
Não gosto quando dizes coisas que não deves, que não pensas bem, que não absorves com o coração.

Ter, é muito perigoso.
A posse da novidade danifica seriamente o cérebro e faz dele leite em decomposição.
Não chores sobre o leite que vais então derramando, mas absorve-o e transforma-o de novo, em cada dia.
Aprende a seres tu outra vez. Mais uma vez.
A matéria é perigosa para ser mexida.
Tem peso, não é vã nem delicada e absorve demasiado do vosso tempo pessoal.
A energia, não é material e deveria ser privilegiada por vós para poderem usar o "vosso" tempo pessoal.
Essa sim. Importa e faz evoluir, não de forma grosseira como a matéria, mas de forma leve, sábia, agradável e simpática.
Como se levitásseis num oceano.

Os espinhos existem em todo o lado. Basta que sabeis espetá-los vós, onde, como e porquê. Eles têm que existir. Faz parte da vossa evolução. São o outro pólo do suave, macio, bom e fácil!
Tudo em vós e para vós foi construído assim!
Nos povos mais avançados (porque os há; não sejais assim tão petulantes ao ponto de achar que este imenso universo era todo vosso!) continua a haver dois pólos em tudo na vida; eles é que já aprenderam a ficar do lado certo. E todos eles!

O facto de um lado ter que existir para complementar o outro, não quer dizer que tenha que ser usado.

Há, por exemplo, para vós o Bom e o Mau. Este tem que existir porque é o complemento oposto do bom, como tudo nesse mundo, mas não tem obrigatoriamente que ser a vossa opção.
A existência da coisa não implica a coisa activa. Só implica o teórico acto de existir como opção a tomar. Mas a opção é-vos dada. Podeis tomá-la ou não.

O próprio acto de Existir AÍ é uma opção ao acto de Partir DAÍ.
E quem toma uma daquelas opções, para si, deve ser deixado fazê-lo.
Interromper esses actos é interromper a via, o canal das coisas.
Não há coisa mais séria que aquilo que vós decidais fazer. É a decisão que vos liberta ou aprisiona (mundo dual, o vosso), mas por opção assim tem que ser.
É diferente tomar uma decisão para SI ou para o OUTRO. A lógica e o correcto é que ninguém tome pelo/para o OUTRO.Só por si.
Quem o faz, ou está doente ou não entende que agiu em reacção ao seu medo - doente está.
Quem o faz muitas vezes, também quer atribuir culpa, como quando vós tomais decisões de julgar, prender, castigar alguém.
A liberdade pessoal não termina nem começa aqui, a meio.
A liberdade pessoal tem que começar desde que nasceis.
E quando sois mal conduzidos, i.e., a primeira vez que enquanto crianças alguém toma más decisões vitais por vós, dá-se um desvio na evolução e é a partir daí que tudo vai decaindo.
As vossas crianças são educadas a tomar decisões não só por si, mas pelos outros. E passa a ser papel principal, a identificação (muitas, muitas vezes errada) do que é precisamente correcto e errado, não nelas próprias, mas nos outros.
Tudo isto cria indivíduos com sede de poder, com sede de vingança, com sede de crescer rápido na ansiedade e na posse.
O conceito do correcto não é este.
A "decisão" tem que ser unilateral, individual, una, tomada apenas por um. O PRÓPRIO.
Pode haver quem necessite de ajuda para executar a tarefa decidida. Muito bem. Quem ajuda é isento, porque apenas ajuda e porque ao apenas ajudar, actuou para si, na decisão pessoal de ajudar.

Como mundo dual o vosso, o contrário é não ajudar e pode ser aliado ao acto agravado de impedir o acto do outro.
Quem o faz não decide para si nem ajudou.

Cada um de vós é a célula do vosso mundo.
Em primeiro lugar a célula vive para si. Ao fazê-lo para si, dá oportunidade aos outros de o fazerem também, pois não interfere.
Não falo de egoísmo. Falo de altruísmo.
Podeis julgar, mas não vos compete.
O problema, é que assentaram toda a vossa sociedade nessa premissa!!!!!

Os "vossos" neonazis, racista, xenófobos, são doentes, doentes crónicos e absolutos da escravatura do medo. São portadores de um vírus muito mau que lhes foi transmitido pelo hospedeiro sociedade, ou seja, todos vós que afinal são UM.
Não vale a pena identificá-los e tentar penalizá-los porque vós os construístes e lhes deste força para ter medo. Muito medo!
A vossa cultura é de medo; medo de não ter! É aliás, o veneno das vossas sociedades, o tal vírus: o vírus do MEDO e do POSSUIR.
Duas palavras simples em conceito, mas que em presença minam mundos inteiros. Sobretudo quando se sente medo por não se possuir.
Os "vossos Racistas" estão numa fase avançada da doença em que já transformaram esse medo e sentem agora uma dor muito aguda, provocada pelo pús da doença ( o ódio), que é um catalisador para mais medo.
É como uma reacção em cadeia; um processo de feed back positivo - a existência de uma coisa fomenta o aumento da existência de outra e vice versa.
São doenças graves na vossa sociedade, como por exemplo a anorexia (ambas do medo). Porque tanto numa como noutra, os indivíduos olham-se ao espelho e não se vêem como realmente são! No entanto a anorexia é mais fácil de tratar/acompanhar.

E não, não existem mais doentes deste tipo de doença aí do que noutros tempos.
Vocês é que estão mais despertos. Com mais acesso á informação.

O acto de praticar algo errado é uma decisão! E tão "culpado"(no vosso sentido terreno de culpa, para que entendeis o que digo) é aquele que pratica o acto negativo como o é quem permite a sua prática, quer seja por ex o vendedor de um objecto físico com que se atacou alguém (quando há ataque físico) ou qualquer um de vós, porque viu, se indignou, culpou e continuou a viver como se fosse algo longe, no espaço e no tempo e não lhe dissesse respeito.

O rapaz que matou todos os outros na Universidade da Virgínia (EUA)é tão "culpado" de o ter feito como qualquer um de vós, como o vendedor da arma, o seu pai, a sua mãe, o seu professor ou qualquer outro colega.
Como já disse, ele apenas tomou a decisão de fazer mal aos outros, porque essa opção existe e ele está doente.
Para ele ter tomado essa decisão, foi porque lhe pareceu correcta e se lhe pareceu correcta foi porque ninguém lhe mostrou o contrário.
A "culpa" é de quem interrompeu a sua correcta educação e compreensão da vida, i.e., todos os que o envolvem e toda a sociedade em geral lhe estiveram a ordenar para que decidisse por aquele caminho. Todos vós, enquanto sociedade, decidiram por ele.
Sabei que quanto mais medo possuirdes mais medo tereis.
Vôces todos vivem num grande jogo de ganhar ou perder sem se aperceberam que ao ganhar estão à partida a perder.

EUTANÁSIA E SUICÍDIO

Que nome feio para uma decisão pessoal de sair de um sítio para outro.
O primeiro conceito que tereis que aprender é o conceito de vida e morte.

Como qualquer coisa na vossa Terra e existência, uma coisa tem o seu negativo.
Já percebeis isso, certo? (Ou tens ou não tens, ou vês ou não vês, ou é fundo ou é raso, ou dói ou não dói).
Logo: ou estais vivos ou mortos - dois opostos como qualquer outra coisa.
De tudo o que conheceis, imaginai o seu oposto e pensai: por acaso existe um mar (massa de água) sem que o seu oposto (ausência de água) ou deserto, não exista? Não, pois não? Os opostos ou as negações das coisas são tão reais como as coisas em si, certo? então porque seria diferente com a vida e com a morte?

Vou explicar melhor:

O que é a vida para vós, aí na terra, senão o acto de existirem fisicamente durante alguns dos vossos anos, e terem relações, etc...
Então a morte será apenas o negativo disso: o acto de NÃO EXISTIR AÍ NA TERRA durante alguns dos vossos anos e de não efectuarem relações terrenas com outros indivíduos em estado material.
Portanto a vida AÍ, é um estado físico - como a água no estado sólido).
A morte AÍ, é um estado físico - como a água no estado gasoso.
Mas quer num estado quer no outro a água continua a existir, certo?

Também vós!

Apenas se encontram, presentemente no estado sólido.
E todos estarão um dia no ESTADO GASOSO!

E de novo no estado sólido: basta quererem e decidirem tal coisa!